quinta-feira

SÁBADO SANTO
A Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor



No Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e morte e abstendo-se do sacrifício da Missa (altar desnudado) até que, após a Solene Vigília em que espera a ressurreição, se entregue às alegrias da páscoa, que transbordarão por cinquenta dias.

Este é o dia mais grave, mais sóbrio de todo o Tríduo: não há nenhuma reunião litúrgica solene. Não se pode comungar – não se pode distribuir a comunhão nem mesmo aos doentes; só se pode levar a comunhão em viático, a quem estiver às portas da morte. Neste dia, a Igreja celebra a descida de Jesus à morte. Por nós, o Senhor nosso Jesus Cristo desceu ao mais baixo que o homem pode chegar: foi feito cadáver, foi feito total passividade, total derrota, entrando naquela triste situação na qual a humanidade cai com a morte: “A minha alma está prostrada na poeira; fui abandonado ao pó da morte!”.

Neste dia, devemos meditar sobre o mistério da morte e encher-nos de consolo: porque o nosso Salvador entrou na morte, nem aí estaremos sozinhos: “Ainda que eu passe pelo vale da morte, não temerei: tu estás comigo; teu bordão e teu cajado me dão a segurança!” A Igreja, unida à Virgem Maria, espera, confiante a ressurreição do Senhor. Este Sábado é ainda dia de penitência e é sumamente recomendável jejuar – é o jejum que prepara para a celebração pascal. O Sábado Santo é dia de recolhimento, de piedoso silêncio. Não é dia para dispersões ou diversões. Os cristãos esperam com devota reverência que passe o Sábado para, na Noite santa, reunirem-se em santa Vigília, a mais importante de todas as celebrações cristãs.


REFERÊNCIAS:
1. Missal Romano, 3ª ed.
2. visaocristadomhenrique.blogspot.com

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