quarta-feira

Testemunho
Arthur Vasconcelos - discípulo de aliança
16 de Fevereiro de 2015

“Deus espera uma resposta de nós. 
A resposta que eu dei ao ingressar nesta Comunidade,
o sim a Deus, é inexplicável.”
(Arthur Vasconcelos)

Arthur Vasconcelos atualmente é discípulo de aliança da comunidade Doce Mãe de Deus na Missão Maceió; está caminhando para a consagração em agosto deste ano. Em seu testemunho, falou como foi o início de sua caminhada, o encontro com Deus e com a vocação desta Comunidade.

Sua caminhada teve início quando participava de missa apenas aos domingos com sua família. Certo dia, após uma missa, foi convidado a entrar para o grupo dos Acólitos e aceitou. Neste grupo pode aprender mais sobre Igreja, Liturgia e afins com seu coordenador.

Na frente da sua casa residia a Comunidade Doce Mãe de Deus, que chegara há pouco tempo em Maceió. Seu coordenador do Grupo de Acólitos participava desta Comunidade e o convidou para participar do Grupo de Oração às sextas-feiras. Ele sempre dizia que ia, mas na verdade nunca teve vontade. Outro membro da Comunidade sempre o encontrava quando iam comprar pão, e ele também o convidava para o Grupo de Oração, mas Arthur continuava respondendo que ia, mas sem querer ir. E assim passaram-se os dias, até que numa sexta-feira à noite teve a decisão de ir para o Grupo.

Quando chegou, deparou com as pessoas rezando com a Cruz de Cristo. Nunca havia visto nada parecido, mas adentrou e foi ali que teve sua primeira experiência de espiritualidade rezando com a Cruz. 

A partir dali sentiu algo diferente no coração. Então todas as sextas-feiras se fez presente no Grupo, além de começar a frequentar a Comunidade em outros dias também. E por várias vezes pode viver a espiritualidade com a Cruz e também com o Altar. “Recordo muito bem de momentos que vivi naquela casa, foram momentos muito marcantes em minha vocação. Porque a cada dia que eu entrava lá, eu era recebido com alegria, era cativado.”

E assim passou a frequentar todos os eventos que a Comunidade promovia, e em um deles, no Jovenicamp, pode ter a certeza que Deus tinha algo reservado para ele. “O encontro foi muito forte... Foi lá que decidi caminhar na Igreja, decidi pela vida cristã na Comunidade. Sabia que a partir daquele encontro eu não podia viver longe da Igreja.” – Falou. E assim continuou muito próximo da Comunidade, participando dos grupos e convivendo na casa com os membros. 

No Retiro de Carnaval de 2011 foi chamado para tocar bateria. Ali ele teve a experiência de tocar servindo para Deus. Naquele retiro percebeu estar recebendo mais de Deus em estar servindo do que quando participava. Estava completando naqueles dias seus 15 anos, idade mínima para entrar no Emanuel, primeira fase formativa da Comunidade. E assim o fez. “Foi nessa alegria do servir que fui fazer a entrevista para o Emanuel. Essa alegria que me cativou, eu não encontrei em nenhum outro lugar.“

Outro fato marcante de sua vocação foi quando estava servindo no altar na missa de celebração da primeira consagração da Comunidade em Maceió. Naquele dia estava completando um ano de coroinha. Ainda não conhecia muito da Comunidade, mas mesmo sem entender, aquela noite encheu seus olhos e coração. Admirava aquelas pessoas doando suas vidas, o dom mais precioso, e entregando-as à Deus. E hoje ele deseja fazer o mesmo: entregar-se no altar, consagrar sua vida à Deus!

“Entregar a vida é coisa séria. Vida consagrada não é uma fase, é uma eternidade, não dá para voltar. Diante de tudo isso e de todo esse caminho, tenho muita certeza que Deus me chamou. Certeza do que ele me privou. Se não estivéssemos aqui nesse carnaval, onde nós poderíamos estar? Deus nos privou de muitas coisas, nos trouxe aqui. E tenho certeza que Deus sempre quis que eu estivesse aqui hoje. Deus espera uma resposta de nós. A resposta que eu dei ao ingressar nesta Comunidade, o sim a Deus, é inexplicável. 
Hoje eu me decido por Deus, somente por Deus. Porque viver dentro da Igreja uma coisa e fora dela outra, não é ser inteiramente de Deus. Temos que ser apenas uma única pessoa e dizer sim aqui, em casa, na faculdade, no colégio... Onde a gente estiver. É difícil, pois somos muito provados. É uma resposta que as vezes dói, mas eu olho pra trás e louvo a Deus por tudo. Louvo por Ele ter me chamado, tocado e eu respondi. Louvo por cada pregação e espiritualidade que vivi, porque ele tem um grande propósito para todos nós, disso eu tenho certeza. Porque naquela noite que entrei na Comunidade e rezei com a Cruz, hoje eu sei a importância que ela tem, sei que é de onde brota a nossa força. Para alguns pode até ser sinal de morte e perda, mas é grande sinal de salvação e vida! Ela é nosso ponto de partida e nos leva ao altar. Deus nos ama como somos!”

Da Redação, CDMD Missão Maceió

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