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Pregação: O amor de Deus



Pregação: O amor de Deus
Diácono Wellington, CDMD

RETIRO DE CARNAVAL
Comunidade Doce Mãe de Deus
Domingo (manhã) - 2º dia


“Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (I João 4, 16)

Somos nós os cristãos responsáveis para proliferar o amor de Deus presente nesta terra, somos chamados a amar a Deus e as pessoas para ser casa, alívio do sofrimento na vida de muitos. Por isso, apesar de estarmos com o coração sofrido, com uma dor profunda, somos chamados a não recuar.

Devemos ser um povo sedento de entrar nas terras mais profundas da vida humana, para resgatar da miséria o povo de Deus não para nós, mas para Ele. A potência da sua consagração a Deus pelo batismo está na sua fidelidade. Se nós cristãos continuarmos em nossa zona de conforto, não vamos entender nunca o que é o amor de Deus.

“Wellington, eu te salvei para salvar almas!” – estas foram palavras muito fortes de Deus para mim. A minha consagração a Ele deve me levar à plenitude da sua vontade em minha vida. Em vista disso, precisamos de uma experiência verdadeira com o crucificado, com o ressuscitado para que possamos inserir em nossa história a identidade do amor de Deus.

Liturgia e vida precisam ser unificadas e o que destrói essa união é o pecado. Precisamos nos deixar ser sustentados pela graça de Deus. Vejam a grandeza do amor do Pai do céu! Isso deve ser algo traduzido na vida. A sede de eternidade que está em meu coração, permite que, mesmo diante de uma enfermidade, eu permita que a graça transformadora de Deus toque em mim.

“Sede perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito” (Mateus 5,48). Ao dizer que não é possível, você está travando a ação de Deus em sua vida. Quando leio as sagradas escrituras, eu creio na potência do amor de Deus que se dilata em cada batizado, em cada consagrado. Se você não mergulhar na grandeza da sua existência, você não poderá fazer essa experiência no amor de Deus.

Muitos casais pedem belas homilias da parte dos padres e diáconos em seus casamentos. Quando escuto isso, minha ação é fazer com que eles não esqueçam que o matrimônio não é feito apenas de beleza, mas de Cruz. O problema é que muitos veem o sofrimento da Cruz e não a graça de salvação. Cruz de oferta, de sacrifício, sair de mim para fazer o outro feliz. É o grande sentido desta graça de Deus que nos protege.

A pregação encerrou com um momento de oração, conduzido pelo próprio Diácono Wellington, onde o mesmo exortou os participantes do retiro a seguirem tais ensinamentos. Um momento de oração fecundo e cheio do transbordamento do amor de Deus na vida daqueles que se faziam presentes e deixaram ser abertos por Deus.

Da redação.

Um comentário:

  1. Ótima publicação!
    Nada poderá nos separar do amor de Cristo.
    http://botefeamor.blogspot.com.br/
    Abraços Fraternos

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